ⓒ Luana Santos
Criação de Carolina Cantinho
21 de junho de 2024, no Auditório Fernando Lopes-Graça, Almada (estreia)
24' | M/6
"quanto tempo o tempo tem?” reflete sobre o vínculo humano com o tempo, cada vez mais efémero e sufocante. O tempo que, no mundo hipermoderno, simultaneamente aproxima e distancia, provoca uma alteração do estado de presença em nós e na relação com os outros.
Andamos ocupados, cansados, obcecados em produzir e não falhar. Porquê?
É importante resgatar a busca de um sentido mais profundo e autêntico. Carolina Cantinho
Criação: Carolina Cantinho
Interpretação e cocriação: Bruno Duarte, Inês Barros, Lúcia Salgueiro, Mariana Romão, Raquel Tavares e Vítor Afonso
Música: Jacques, Superpoze, Porter Ricks, Bowery Electric, Murcof, Thom Yorke e Angus MacRae
Seleção de figurinos: Carolina Cantinho
Direção de ensaios: Maria João Lopes
Desenho de luz: Paulo Santos - Stageplot
Carolina Cantinho é professora de dança contemporânea, intérprete e coreógrafa em colaboração com diferentes criadores e instituições há mais de 15 anos. É cofundadora da CAMADA - Centro Coreográfico, em Faro, onde assume a direção artística desde 2020. Desenvolve trabalho pedagógico e coreográfico com diversas faixas etárias, em instituições de dança nacionais e internacionais como Opus Ballet (IT), Escola Artística de Dança do Conservatório Nacional, ESD - Escola Superior de Dança, Quorum Academy, Companhia de Dança do Algarve, Centro de Dança do Porto e AMDA/projecto dansul, entre outras. Enquanto intérprete trabalha com diferentes entidades e criadores nacionais em projetos artísticos multidisciplinares. Tem prémios internacionais de coreografia, incluindo Most Innovative Choreography (DWC Bucareste, 2015), 1.º lugar no Netherlands Choreography Competition (Harlem, 2017) e Best Choreography and Innovation Award (VIBE Viena, 2019). Coreografou para o Projecto Quorum (Amadora, 2017), para o Opus Ballet (Florença, 2019) e para a AZul – Rede de Teatros do Algarve (2019). É mestre em Criação Coreográfica Contemporânea (ESD, IPL, 2012), desenvolvendo criações próprias, das quais destaca: “Outra Voz” (2012), “E se pudesses explicar melhor?” (2014), “Ponto Zero” (2015), “Offline” (2016), “Antifrágil” (2018), “Chama-se amor, amor” (2021) e “iD” (2022).
Contacte a produção da Companhia de Dança de Almada para a apresentação desta criação (Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.).