Noir | performance
"Noir" inspira-se no film noir dos anos 40 e 50 e numa base conceptual relacionada com o tradicional jogo "cluedo", assentando num clima de suspense, em que a desconfiança e a mentira são o principal impulso para a ação. Esta peça foi criada a partir de uma série de premissas desenhadas pelos parceiros do projeto CLASH!, e foi inspirada pelo choque entre o indivíduo e o grupo, que é constituído por entidades em confronto.
Coreografia: Bruno Duarte
Interpretação: Beatriz Rousseau, Bruno Duarte, Francisco Ferreira, Joana Puntel, Luís Malaquias, Mariana Romão e Raquel Tavares
Música: Brenda Lee, Bruno Duarte, Davidson Jaconello e Martin Phipps
Figurinos: Micaela Sapinho
Desenho e operação de luz: Stageplot
Ensaiador: Maria João Lopes
Direção técnica: José Pacheco
Noir | screendance
Film noir é um termo cunhado por críticos franceses para descrever um tipo de cinema, maioritariamente a preto e branco, carregado de sombras e suspense.
Adotando a mesma estética e ambiência, em contraste com uma banda sonora e um movimento assumidamente contemporâneos, Noir foi criado para o projeto Clash! a partir de uma série de premissas desenhadas pelos diferentes parceiros e que inspiraram um trabalho em que o indivíduo entra em choque com o grupo que é, ele mesmo, constituído por entidades em confronto. Neste caos organizado, torna-se difícil encontrar a quem apontar o dedo.
Realização: Marta Romero
Coreografia: Bruno Duarte
Interpretação: Beatriz Rousseau, Bruno Duarte, Francisco Ferreira, Joana Puntel, Luís Malaquias, Mariana Romão e Raquel Tavares
Direção de fotografia: Lluís Miras
Assistência de realização e fotografia: Laura Abad
Gaffer: José Pacheco
Figurinos: Micaela Sapinho
Maquilhagem e cabelos: Sara Martins
Edição: Florencia Aliberti
Música: Brenda Lee, Bruno Duarte, Davidson Jaconello e Martin Phipps
Design de som: Enrique G. Bermejo (Kamikaze Estudi)
Design gráfico: Catarina Marques
Produção executiva: Carlota Machado e Joana Casado
Produção: Companhia de Dança de Almada
Agradecimentos: Escola Superior de Dança - Instituto Politécnico de Lisboa
Bruno Duarte é mestre em Ensino em Dança e licenciado em Dança, pela Escola Superior de Dança (ESD) de Lisboa. Em 2011, foi aluno ERASMUS na ArtEz-Institute for the Arts, na Holanda, onde concluiu o plano “Minor Dancer”. Foi bailarino e intérprete nas companhias Grupo Experimental de Dança (2011/2) e Quórum Ballet (2013). Integra a Companhia de Dança de Almada desde 2013. Foi coprodutor e intérprete nos videodança “P48” (2012), apresentado na 20ª Quinzena de Dança de Almada, e "5" (2013), apresentado nos festivais Caldas Late Night (Portugal), L'art difficile de filmer la danse (Bélgica) e InShadow (Portugal), no qual ganhou o prémio de melhor videodança em concurso - escolha do público. Como criador, apresentou as peças “Metamorfose” (2011/2), para a Culturgest, numa parceria com a ESD, “someone else ago” (2013), para o programa BOXNOVA do Centro Cultural de Belém, “L’Veltro” (2016), em cocriação com Elson Marlon Ferreira, e para a Companhia de Dança de Almada, "Riot" (2014), "Dentro do Abraço" (2016), "Gaveston" (2016), “Fobos” (2017), “A Invenção da Resposta” (2018), em cocriação com Luís Malaquias, “SubRosa” (2018) e Inverno (2019). Participou em workshops e seminários de Mikael Fau e Pauline Journé (França), João da Silva (Brasil), Siri Dybwik (Noruega), Jack Gallagher (EUA) e David Zambrano (Venezuela), entre outros. Lecionou workshops em locais como o Beijing Dance Theatre (China), Giro8 Companhia de Dança (Brasil), FreeDance (Croácia), DNA (Portugal), entre outros. É professor convidado da Escola Superior de Dança (2016 e 2019), professor na Ca.DA Escola, e coreógrafo convidado no Projecto Quórum. Foi distinguido com o prémio Almada Artes - Jovem Talento, do Concurso Jovens Talentos 2019, promovido pela Câmara Municipal de Almada.
Marta Romero (Benicarló, 1988) é licenciada em Comunicação Audiovisual pela Universitat Autònoma de Barcelona. Atualmente, combina projetos pessoais como “FACUNDA” - curtametragem documental produzida pela Allegra Films, com apoio do ICEC, recentemente, estreada a nível internacional, no IDFA 2020, “TRINI” - longa-metragem documental produzida pela Distinto Films e selecionado para os Projetos de Mentoria da l'Alternativa 2020 e o programa “Acció Viver” 2018 da Dones Visuals - com funções de produção audiovisual, câmera e edição. Em 2010 começou a trabalhar como artista visual no mundo da dança com o coreógrafo Mauro Barahona. Três anos depois, graças a uma bolsa do Baumann Lab Research Centre de Terrassa, desenvolveu o projeto documental “RetrArts” onde investigou as formas de criação e apresentação de 5 bailarinos de diferentes áreas, que estreou no festival Terrassa Noves Tendències (TNT). Em 2016 fez, com Mauro Barahona, o documentário “Gira”, financiado pelo Fundo Nacional do Chile para o Desenvolvimento Cultural e as Artes (Fondart). O seu interesse por corpos em movimento e flamenco levou-a a trabalhar de mãos dadas com realizadores como Marco Flores, Juan Carlos Lérida, Olga Pericet, Ana Morales, Karime Amaya ou José Maldonado, entre outros. Desde 2015 colabora na realização de campanhas publicitárias com entidades dedicadas à vertente social como Amics de la Gent Gran, que trabalha para melhorar a qualidade de vida e acompanhamento de idosos, Rebobinart que luta para oferecer espaço para a criatividade de artistas urbanos, ou Bracelets Candela, na angariação de fundos para a pesquisa do cancro infantil.
Circulação
Teatro Faialense, Horta / Açores - Portugal, 3 de outubro de 2021
SoloDuo nrw + friends - Online, 23 de maio de 2021
Casa da Criatividade, S. João da Madeira - Portugal, 29 de abril de 2021
Financiamento
(Contrato de Subvenção n.° 2018 – 2032 /001 – 001)
14' + 6'23'' | M/6